terça-feira, 2 de outubro de 2007

Não quero parecer poeta, pretensioso ou bonzinho. Muito menos fazer parte de uma maranhensidade boa praça que nunca é levada a sério quando o assunto é música. Não toco tambor de crioula, nem faço parte dos 486 bois que saem por aí animando arraiais com a verba do governo estadual e alegam uma perseguição que acabou há, no mínimo, 20 anos.
Sou um péssimo guitarrista e um bom letrista que nunca imaginou compôr para cantar em público. Porém, se tive algum êxito até hoje, foi por causa da relação que tenho com todos. Não sou apadrinhado, não recebo ajuda de ninguém (a não ser dos meus pais, que nunca foram políticos) e consegui tudo com a cara dura, essa mesma que morre de medo de ficar imóvel.

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